Relatório - Pirataria Digital

Introdução

Olá, apresentaremos neste trabalho uma pesquisa sobre um assunto pouco discutido, porém muito e conhecido e praticado pela maioria das pessoas, a pirataria digital.
Ao decorrer do documento, você poderá entender mais ainda sobre esse assunto, que talvez você já tenha ouvido falar, pois quem nunca baixou uma música na Internet? Ou um videoclipe de redes sociais como YouTube, Dailymotion, etc.? Ou ainda filmes, ou jogos, sistemas operacionais? Enfim, você acompanhará os resultados e alguns detalhes de pesquisas feitas em nossa região. Hasteie sua bandeira pirata, venha conosco e surpreenda-se com os resultados!


Fonte: http://shifter.pt/2014/12/dominio-do-pirate-bay-volta-a-estar-online-com-uma-misteriosa-contagem-crescente/

Justificativa:


Por que optamos por esse assunto?
Optamos pela pirataria por se tratar de algo muito presente na sociedade, no dia a dia de cada um dos usuários ou distribuidores de produtos piratas. É uma prática ilegal, porém comum que cresce e persiste, de grande incidência, e com isso se torna polêmico, porém, pouco discutido. Queremos reabrir o assunto e levar as pessoas a pensar sobre o mesmo, que é constantemente ignorado, por ser um ato considerado tão “normal”, isso aumentará seu campo de visão sobre o assunto e talvez poderá mudar alguma opinião sua já formada sobre o tema.



Objetivos:

Com este trabalho vamos apresentar a pirataria do modo mais abrangente possível, a fim de mostrar e levar mais a fundo o conhecimento sobre a mesma, dando mais importância a um assunto pouco discutido, e assim provocar discussões sobre o assunto, convidar incentivar as pessoas a (re)pensarem suas opiniões de como tratar desse tema, além de  informar o máximo possível.




População



Cidades entrevistadas:

Bauru:…...........…….……...………………..…..…………...……...…….343.937 Habitantes*

Iacanga:..………………..….….….….…..………….…..…..…...……...…..10.013 Habitantes*



*Dados do último Censo feito pelo IBGE em 2010, sujeito a alterações sem aviso prévio.

Amostra

De quantas pessoas serão entrevistadas:

No mínimo 150 pessoas, procurando pesquisar aproximadamente 75 pessoas em cada uma das cidades citadas acima.



Questionário:

1) Sua Idade: __

2) Você é ciente que o download de conteúdo como músicas ou filmes na internet, Também como a compra desse material em camelôs ou vendedores de porta, ato conhecido como pirataria digital, é crime?
( ) Sim
( ) Não

3) Você conhece os prejuízos que as empresas levam com downloads ou compra de produtos ilegais?
( ) Sim 
( ) Não

4) Você já fez download gratuitamente de Músicas ou discografias na internet? 
quantas vezes (aproximadamente)?
( ) Não;
( ) Até 200 vezes;
( ) Até 400 vezes;
( ) Até 600 vezes;
( ) Mais de 600 vezes.

5) Você já fez download gratuitamente de Filmes na internet, quantas vezes (aproximadamente)? 
( ) Nunca fiz;
( ) Sim, até 20 vezes;
( ) Sim, até 30 vezes;
( ) Sim, até 40 vezes;
( ) Sim, mais de 40 vezes.


6) Você já fez download gratuitamente de jogos (seja para computador ou videogame) na internet? quantas vezes (aproximadamente)? 
( ) Nunca fiz;
( ) Sim, até 20 vezes;
( ) Sim, até 30 vezes;
( ) Sim, até 40 vezes;
( ) Sim, mais de 40 vezes.

7) Por qual meio você mais obtém conteúdo pirata?
a) Servidores de arquivos (4Shared, MediaFire, Zippyshare, etc...);
b) Sites ou aplicativos especializados (TTPod, Palco MP3, etc...);
c) De amigos (Bluetooth, Whatsapp, etc...);
d) Outros;
e) Não obtenho.

8) Onde você costuma baixar conteúdo pirata?
a) Celular;
b) Computador pessoal;
b) LAN House;
c) Na casa de amigos(as);
d) Serviços públicos (Telecentro, AcessaSP, Computadores da Unesp, etc...);
e) Não obtenho.

9) Você possui uma compilação pirata do Windows ou outro sistema operacional pago em seu computador? (caso tenha mandado formatar, a resposta é sim, a menos que tenha sido levado à loja da fabricante do PC ou esteja sem formatar desde adquirido). 
( ) Instalo para meus amigos;
( ) Sim;
( ) Não;
( ) Não sei;
( ) Eu mesmo faço a instalação.


10) Você já fez download gratuitamente de programas pagos (como Microsoft Office) ou softwares pagos (Windows)? 
( ) Nunca fiz;
( ) Sim, uma vez para mim mesmo;
( ) Sim, para amigos;
( ) Sim, para dispositivos da casa;
( ) Sim, para dispositivos da casa e amigos.

11) Você já comercializou algo que tenha sido adquirido ilegalmente (pirateado) da internet?
( ) Não;
( ) Sim, uma vez;
( ) Sim, frequentemente;
( ) Sim, para família e conhecidos;
( ) Sim, tenho isso como complemento de renda.

12) Você já comprou CDs e/ou DVDs de filmes ou jogos de camelôs ou vendedores de porta?
( ) Não;
( ) Quase nunca;
( ) Sim, algumas vezes;
( ) Sim, frequentemente;
( ) Só compro por esse meio.

13) Você já comprou/alugou CDs ou DVDs de filmes ou jogos e fez uma cópia para si ou para venda?
( ) Não;
( ) Sim, algumas vezes;
( ) Sim, frequentemente;
( ) Sim, vendo as vezes para conhecidos;
( ) Sim, tenho isso como complemento de renda.


14) você já contribuiu para a pirataria? (semeou um Torrent, fez UPLoad de músicas ou filmes, etc...)
( ) Não;
( ) Sim, algumas vezes;
( ) Sim, frequentemente;
( ) Sim, semeio torrents que baixei;
( ) Sim, sou uploader de algum site especializado.

15) Você considera correto o ato da pirataria?
( ) Sim;
( ) Não ;
( ) Em partes;
( ) Não sei;

( ) Prefiro não responder.



Respostas

Questão 1: Rol de Idades







Comentário:

Com os dados coletados, onde notamos a forte presença dos jovens com cerca de 91% dos participantes entre os 15 e 30 anos, conclui-se a maior pratica, conhecimento e interesse dos mesmos pela pirataria digital. Uma minoria com idades acima das anteriormente citadas também mostra a popularidade do ato sobre a população.

Questão 2: Você é ciente que [...] pirataria é crime?




Comentário:

Percebe-se que o conhecimento sobre a ilegalidade do ato é quase que geral, suas consequências para os que praticam e compram, seus efeitos sobre empresas entre outros fatos não impedem, frente aos preços do original, e à economia gerada pelo crime, a prática do mesmo.

Questão 3: Você conhece os prejuízos […] com downloads […] ilegais?




Comentário:

Com a grande prática da pirataria digital e sua natureza perante a lei fica claro aos envolvidos o grande prejuízo gerado às empresas. É justificado o argumento com a maioria de 74% dos participantes da pesquisa afirmando consciência sobre tal consequência.


Questão 4: Você já fez download [...] de músicas [...] na internet?




Comentário: 

O gráfico mostra a maior parte de sua porcentagem focada em altos níveis da prática da pirataria digital referindo-se à músicas e discografias, um dos conteúdos mais baixados ilegalmente pela internet. Poucos afirmam nunca terem praticado a ação, enfatizando a naturalidade com que o crime é cometido.

Questão 5: Você já fez download gratuitamente de Filmes […] na internet?




Comentário: 

Novamente é demonstrada a estatística sobre a prática da pirataria digital, dessa vez sobre filmes pela internet. A quantidade de pessoas que afirmam, apesar de alta, é comparável aos que negam, mostrando que o produto também é determinante sobre a prática.

Questão 6: Você já fez download gratuitamente de jogos na internet? 




Comentário: 
A prática do crime da pirataria também ocorre com jogos, e é de alto índice. Porém, é possível perceber que uma quantia considerável nega a prática, que ganha sentido quando considerados os critérios e fatos que concedem ao público a preferência pelo original. Em controvérsia os preços ainda atraem a prática do crime.

Questão 7: Por qual meio você mais obtém conteúdo pirata?




Comentário:
Analisando os meios pelos quais a pirataria digital é efetuada e adquirida, percebe-se que o meio mais eficiente, servidores de arquivos domina. Porém outros meios ganham espaço entre o publico, demonstrando as várias possibilidades a disposição dos praticantes do crime.

Questão 8: Onde você costuma baixar conteúdo pirata?




Comentário: 
O meio onde ocorre a prática da pirataria também foi abordado pela pesquisa, e o mais utilizado é o computador pessoal, dominando com 66,67% de afirmações. Naturalmente, se tratando de um crime, meios dispersos, públicos, pouco práticos e mais acessíveis não são utilizados. Apesar disso uma pouca quantia de participantes afirmam o uso desses meios.


Questão 9: Você possui uma compilação pirata do Windows em seu computador?




Comentário: 
A maior parte dos participantes afirmam possuir o Windows original, mas uma quantia considerável afirma possuir o pirateado. Ainda sobra espaço para os que fazem a instalação, e os que sequer sabem se possuem o original ou pirateado. O preço dos softwares são um grande motivador da obtenção da compilação pirata.

Questão 10: Você já fez download pirata de programas [...] ou softwares pagos? 




Comentário: 
Neste gráfico notamos que programas ou softwares pagos também são muito pirateados. Apesar de 35,33% dos participantes afirmando nunca terem feito download pirata do conteúdo em questão, a maioria ainda o faz, e não só para si mesmos, como podemos ver, mas também para outras pessoas. Observa-se que este conteúdo pirateado é utilizado em meios particulares próprios, como sua residência.

Questão 11: Você já comercializou algo que tenha sido adquirido […] da internet?




Comentário: 
A maior parte dos participantes da pesquisa afirmam nunca ter comercializado conteúdos diversos pirateados. Mas apesar dos baixos resultados obtidos sobre aqueles que comercializam, há muitos que o fazem. O ato, se tratando de um crime, acaba por não ser efetuado e utilizado em meios externos, inclusive a comercialização, considerando-se os riscos envolvidos.

Questão 12: Você já comprou CDs/DVDs [...] de camelôs ou vendedores de porta?




Comentário: 
A maior parte dos participantes da pesquisa afirma comprar conteúdo pirata comercializado em meios externos como camelôs, seja frequentemente ou não. Fora tal estatística, poucos não o fazem, demonstrando o benefício inicial que leva ao ato da prataria, no qual comerciantes lucram, e compradores economizam.

Questão 13: Você já comprou/alugou CDs/DVDs e fez cópia para si ou para venda?




Comentário: 
A produção de conteúdo pirata através de cópias de alugados ou vendidos se mostrou com a maioria dos participantes negando o ato, o que não quer dizer que não seja muito praticada. Porém, ainda é comparável a quantidade de pessoas que o fazem, sendo assim difundidos os produtos pirateados.

Questão 14: Você já contribuiu para a pirataria?




Comentário: 
Neste gráfico fica evidente a grande contribuição que a pirataria acaba recebendo com todo o conteúdo gerado, comercializado, comprado, compartilhado de diversas formas. Apesar de uma considerável quantidade de participantes afirmarem que não contribuem, a pirataria é cada vez mais difundida cada vez mais rápido.

Questão 15: Você considera correto o ato da pirataria?




Comentário: 
Muitos participantes demonstraram não possuir uma definição exata sobre a natureza da pirataria. Com muitas respostas pela opção “Em partes” e algumas poucas para outras opções, exceto o “Não”, percebe-se que a opinião é fortemente influenciada por dois fatores determinantes, o fato de a pirataria ser um crime, e o da injustiça quanto as possibilidades de obtenção do original, geralmente dificultada por questões financeiras.


Considerações finais, dificuldades e sugestões



Concluímos, na realização desse trabalho, o quão comum é a prática da pirataria apesar de seu posicionamento perante a lei. Isso é ressaltado quando observa-se que este mesmo público envolvido com o crime conhece muito bem suas circunstâncias e consequências. Se difundindo cada vez mais, vemos a pirataria digital a nível mundial causando enormes prejuízos para empresas pelos benefícios que apresenta a população.
A localização dos integrantes do grupo, que ocorre em cidades diferentes, foi um fator de dificuldade para planejamento e preparação do trabalho. Houve também dificuldades para acordo entre alguns integrantes do grupo, surgindo discussões em certas ocasiões. Ansiedade e nervosismo foram um obstáculo quanto a apresentações do conteúdo ao público, e dificuldades com o manuseio do conteúdo também interferiram.
O cuidado com a localização e possibilidade de cada um dos integrantes do grupo em se reunir para organização, ensaio e planejamento é um fator determinante para que outra sugestão, que é a realização das etapas com antecedência, seja efetuada com sucesso. Discussões sempre devem ser evitadas a fim de manter o bom funcionamento da dinâmica entre os integrantes. A comunicação, assim como acesso do conteúdo por cada um é essencial. O grupo sempre deve estar preparado para emergências, garantindo que terão acesso a determinado conteúdo se necessário, e que o mesmo estará em diversos meios de armazenamento em casos de perda.


Referências:


População e amostra:
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=350600 (Acesso em 25/05/2015);
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=351910&search=%7Ciacanga (Acesso em 25/05/2015).

Revisão Bibliográfica:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30387&sid=18#.VTGx9oXtDtQ (Acesso em 08/05/2015);
http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,brasil-apreende-11-milhoes-de-cds-e-dvds-piratas-em-tres-meses,162876 (Acesso em 08/05/2015);
https://tecnoblog.net/147784/jogos-piratas-brasil-82-do-total/ (Acesso em 08/05/2015);


Anexos




Revisão Bibliográfica:

Texto 1:

Com base em números da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Comitê Gestor da Internet com 10,6 milhões de internautas, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) extrapolou os dados para os 34,7 milhões de brasileiros que baixam músicas e filmes pela Internet e concluiu que dois em cada cinco são “piratas”. 

O objetivo da pesquisa, segundo o Ipea, é subsidiar as discussões sobre projetos de lei relacionados à rede, como o Marco Civil da Internet, o PL 84/99 (PL Azeredo) e a proposta de nova lei de direitos autorais. Como sustentam os autores, Luis Cláudio Kubota e Rodrigo Abdala de Sousa, trata-se de uma “avaliação mais atualizada do nível de pirataria online, de forma independente da indústria”. 

O estudo sugere que entre os mais ricos, classe A, 75% dos internautas podem ser classificados como piratas, percentual que vai subindo conforme cai a renda – 80% da classe B, 83% da C e 96% das classes D e E. Além disso, os índices de pirataria são mais elevados no Nordeste (86%), seguindo-se Sudeste (82%), Sul (79%), Norte e Centro-Oeste (73%). 

Os dados indicam também que a pirataria é mais intensa entre os usuários de 10 a 15 anos (91%), 16 a 24 anos (83%), 45 a 59 anos (82%), 35 a 44 anos (81%), e menos expressiva entre usuários de 60 anos em diante (67%). Ainda é possível observar-se que a pirataria é maior entre aqueles com menos educação (92%), e menor entre os que têm nível superior (77%). 
Já em relação aos participantes ou não de redes sociais, 86% são piratas, contra 80% dos participantes. Finalmente, os desempregados apresentam valores mais elevados (95%), seguidos dos estudantes que não trabalham (83%), indivíduos que trabalham (81%), donas de casa que não trabalham (80%) e aposentados (63%). 

Preço e acesso 
O próprio estudo, porém, relativiza as conclusões. Primeiro, por entender que “a Internet implodiu um modelo ineficiente de negócios, que tinha três níveis de intermediários entre os artistas e os consumidores: produtores, distribuidores e varejistas. E, ainda, o fato de ser muito recente no Brasil (fim de 2011) a oferta de grandes atores do mercado de venda pela rede, como Netflix e iTunes. 

Vale pontuar que, para o estudo, piratas online são classificados como os usuários que, a contar das entrevistas, baixaram músicas ou filmes nos últimos três meses e não compraram músicas, filmes ou ringtones nos últimos doze meses. Considerando-se apenas as respostas válidas, trata-se de um universo de 5,6 milhões em 6,9 milhões de usuários. E, finalmente, que “a troca de arquivos digitais piratas gratuitos raramente é vista como não ética pelos usuários, visto que não há percepção de ganhos monetários”. 

Estudos anteriores (realizados entre 2002 e 2003) e citados na pesquisa do Ipea indicaram que pelo menos 42,4% de todos os CDs e DVDs vendidos no mercado brasileiro poderiam ser considerados como produtos ilegais – enquanto outros trabalhos estimam percentuais ainda mais altos, entre 52% e 65%, a depender da fonte. 

Esses números, no entanto, merecem ser avaliados tanto sob a perspectiva daquele mencionado efeito da Internet sobre modelos de negócios obsoletos, bem como outros efeitos cruzados. Um exemplo, medido em pesquisa com 7.147 estudantes de graduação, indica que enquanto a pirataria online reduz a probabilidade de comprar um CD em 45%, ela também aumenta as chances de um consumidor assistir a shows em 35%. 

Outra consideração feita pelo Ipea é que “um preço alto de um produto legítimo, ou sua indisponibilidade em determinado mercado estimulará o consumo de produtos piratas”. O principal exemplo é a ausência de salas de exibição de filmes em mais de 5 mil municípios no país – apenas 508 municípios brasileiros possuem cinemas. O que “tende a incentivar o consumo de filmes piratas”. 

Cabe ressaltar que as condições de acesso à Internet no país sugerem cautela na avaliação de impactos sobre a indústrias cinematográfica. De acordo com o CHI, 13, 27% dos domicílios no Brasil tinham acesso à internet em 2010. Destes, 78% usaram conexões de banda larga. Além disso, 38% destes acessos tiveram uma taxa de transmissão de 1 Mbps ou acima. 

Ou seja, “apenas uma pequena proporção das famílias brasileiras (9%) tinha uma conexão minimamente adequada para suportar o download de músicas e filmes (usando métodos legais ou ilegais)”, diz a pesquisa. “Tendo em vista esta realidade de infraestrutura, o mais provável é que os números apresentados neste texto reflitam majoritariamente a realidade do mercado de música, visto que o download e a reprodução de filmes exigem maior largura de banda.”

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30387&sid=18#.VTGx9oXtDtQ (Acesso em 08/05/2015).

Comentário:
Essa pesquisa, de forma geral, remete a pirataria consumida no país, separada por classes e regiões do Brasil, o que percebemos, é que a quantidade de pessoas que utilizam a pirataria é inversamente proporcional a classe dessas pessoas, e também percebe-se que a pirataria é maior em regiões de maior carência financeira, caso do Nordeste. Logicamente, a pirataria está ligada diretamente a necessidade de produtos pagos que em algumas vezes o indivíduo não tem como pagar.


Texto 2:

Mais de 800 operações policiais em todo o país apreenderam entre janeiro e março deste ano cerca de 11 milhões de mídias piratas, como CDs e DVDs virgens e de músicas e filmes, informou nesta sexta-feira a Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM). A região Sul lidera o ranking com 66 por cento das apreensões, totalizando 7,2 milhões de mídias piratas em três meses. Dessas, 6,5 milhões eram DVDs e CDs virgens. O Sudeste, em segundo lugar, registrou 2,8 milhões de mídias piratas apreendidas. Das 822 operações policiais realizadas no período pelo Brasil, a região concentrou 64,4 porcento do total. Apesar da região da Grande São Paulo ter sido alvo de 19 por cento das operações promovidas no Sudeste, foi no interior de São Paulo onde aconteceram mais apreensões - 1,3 milhão de mídias piratas, contra 777 mil no Rio de Janeiro e 461 mil na capital paulista. A APCM, criada em abril de 2007 para combater produtos falsificados envolvendo música e cinema, não divulgou dados comparativos. A entidade é vinculada à Motion Picture Association (MPA),que representa seis grandes estúdios de cinema dos Estados Unidos, e à Associação Brasileira de Produtores de Discos(ABPD), que reúne oito gravadoras nacionais. Sem especificar regiões, a associação afirmou que durante 2007 foram apreendidas 42 milhões de mídias pelo país, incluindo 9,3 milhões de CDs e DVDs ligados à música. Para comparar, no ano passado foram vendidos legalmente31,3 milhões de CDs gravados e DVDs de shows, uma queda para a indústria musical brasileira de 17,2 por cento em relação a2006, de acordo com outro relatório divulgado no mês passado pela ABPD.“No Brasil, mais de 50 por cento dos DVDs que circulam são piratas. Diante disso, é fundamental que sejam tomadas medidas preventivas para evitar que estes problemas se espalhem e, assim, a indústria legítima possa continuar crescendo no país”, disse em comunicado Márcio Gonçalves, diretor antipirataria para a América Latina da MPA. A entidade divulgou ainda que a Receita Federal apreendeu um total de 100 milhões de reais em mercadorias entre CDs, DVDs e máquinas de gravação na fronteira do país com o Paraguai entre 2005 e 2008. Só em CDs virgens foram 12 milhões apreendidos na região em 2007, contra 9,1 milhões em 2006 e 8,2milhões em 2005.(Por Fernanda Ezabella)

Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,brasil-apreende-11-milhoes-de-cds-e-dvds-piratas-em-tres-meses,162876 (Acesso em 08/05/2015).

Comentário:
Essa reportagem trata sobre a apreensão de mídias digitais piratas (CDs e DVDs) no território nacional, como descrito, a região sul faz mais apreensão desse material, o que provavelmente 
alivia grandes empresas de entretenimento, ao saber que boa parte do que a faria ter prejuízo foi barrada antes de chegar no consumidor final.

Texto 3:

Você tem ideia de qual fatia da indústria de games é pirateada no Brasil, além de “uma grande”? Um estudo recente apontou que 82% dos jogos de videogame comercializados por aqui são pirateados (!!). O apontamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) estima que cerca de R$ 140 milhões sejam retirados de circulação do mercado legal devido à pirataria de jogos. 
Os estudos do Fórum, que deseja combater as vendas clandestinas de uma maneira geral, não apenas nos jogos, revelaram que, em 2012, R$ 2 bilhões foram originados dessa prática, um valor 25% mais alto que em 2011. Ou seja, o crescimento desse mercado é rápido e exponencial. No mesmo ano, foram apreendidas por volta de 650 mil propriedades audiovisuais pirateadas no Brasil, entre jogos e softwares – o PlayStation 2 figura entre o console que mais tem jogos copiados ilegalmente. 
A despeito do que se imagina, a pirataria de produtos audiovisuais não é exclusivamente resultado de contrabando. De acordo com o presidente da organização, existem estruturas profissionais movimentando esse nicho dentro do Brasil. 
Ao piratear uma mídia, o usuário colabora para uma desestruturação profunda do mercado, sem contar os riscos para si próprio. A título de curiosidade, brinquedos, por exemplo, comercializados de maneira ilegal, podem acarretar acidentes como asfixia e ferimentos. Já as mídias físicas, como DVDs, Blu-rays e jogos podem danificar leitores e aparelhos. 

Se você só pirateia jogo digital, saiba que não é diferente, em âmbito algum, de quem pirateia qualquer outro tipo de produto. Mesmo a prática de downloads ilegais já é ameaça suficiente à estabilidade da economia do país, sem contar que você está ajudando a financiar o crime. Pois é, conforme consta no artigo 184, § 2º do Código Penal, a violação de Direitos Autorais (o que, no caso, corresponde à pirataria) a Lei criminaliza quem “distribui, vende, expõe à venda, aluga, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito do autor, do direito de artista intérprete ou executante, ou, ainda, aluga cópia ou original de obra intelectual sem expressa autorização dos titulares dos direitos autorais ou de quem os represente”. E a pena pode variar entre 2 e 4 anos de reclusão, além de uma bela multa aplicada que sairia muito mais caro do que alguns jogos de videogame. Talvez esse crime não compense, não é?
Fonte: https://tecnoblog.net/147784/jogos-piratas-brasil-82-do-total/  (Acesso em 08/05/2015).

Comentário:

Esse texto fala sobre um grupo de pessoas que tentam amenizar a quantidade de conteúdo pirata a ser distribuído, e revela uma quantidade gigantesca de produtos ilegais gerados a partir da pirataria, e o aumento exponencial desse valor, como descrito no texto, e ainda cita o videogame que mais possui jogos com cópias ilegais em mercado: o Playstation 2. Esse texto demonstra a ideia do valor perdido pelas desenvolvedoras e distribuidoras de games, que aumenta cada vez mais a cada ano.


Apresentação Final:






Vídeo de auxílio - Hoje no TecMundo (10/12)







Apresentação de Slides: